Ainda luz..

Monday, December 15, 2008

Não voltes amanhã às 10

Desejo absurdo de sentir.
Força bruta, suor, chuva ácida que corrói a cara, o corpo, a alma.
Sentir aquele cheiro a lágrimas que me faz lembrar o que foi, o que será.
Eu vou e não quero nunca que me olhes nos olhos. Nem que penses em sentir-me. Não terás prazer em ter-me. Sou um nada feito de tudos que não percebes. E tu? Quem és? Paranóia?
Ouço-te todos os dias quando vou para a escola. És tu que fazes aqueles ruídos? Passei a ouvir mais música para não te ouvir mais. Já quase me tinha esquecido do quão a música faz mal à alma. Faz lembrar.
Suicídios mentais. Quantos já não cometi eu. Todos por razões plausíveis. Na altura pelo menos eram. É o que interessa.

Tudo o que há leva a um fim. Tudo é fim. E quando pensas que alguma coisa está para começar, desengana-te já.
O para sempre foi à bocado.

Friday, December 12, 2008

Não há genialidade em mim. Há cansaço. Há tédio. Há abulia. Há Campos espalhado por toda a parte.

Wednesday, December 10, 2008

Às vezes desejo a sua morte.
Não que os odeie. Longe disso. É exactamente o oposto. É tal o meu respeito, amor e consideração por eles, que preferia que morressem a que se desiludissem comigo.Agora que li o que escrevi nem acredito que estou a ver as coisas dessa maneira.
Afinal, é tal o meu respeito, amor e consideração que preferia eu, desaparecer a ter que os olhar nos olhos e dizer que não consegui.

Formatada pra ter 'aqueles valores que não me permitem ficar em falta. what a loser.

Monday, December 08, 2008

'emoções em bruto apresentam um elevado nível de toxicidade.
Toxicodependentes?
Talvez me dê um devaneio e diga que antes dependente da droga que de alguém.
Ou nem da droga, nem de alguém.
Improvável, contudo.
Existe a necessidade de dependência.
O homem depende.
De quê?
Sei lá, eu acho que dependo da imaginação.